De acordo com a ABLA, mais de 80 mil pessoas já alugam carros por assinatura no Brasil. Assim, a adesão a este serviço cresceu 8% da frota total das locadoras, desde o inicio da pandemia.
Embora os carros por assinatura sejam uma modalidade de locação recente no país, os dados indicam que a tendência do serviço que veio para ficar. Ainda mais que, o comportamento em relação a mobilidade mudou com a pandemia da Covid-19.
E, de acordo com a ABLA (Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), de 80 mil veículos, cerca de 8% da frota de 1 milhão de carros do setor no Brasil já são destinados ao serviço de carros por assinatura. Além disso, para o presidente da Associação, Paulo Miguel Junior, estes dados podem dobrar no médio prazo.
“O momento atual, no qual mais pessoas preferem evitar transportes coletivos, acelerou a demanda”, avalia Junior. “E, sob o ponto de vista do cliente, o carro por assinatura representa ter menos dores de cabeça, já que não há preocupação e gastos com seguro, manutenção, revisões, tributos e principalmente na hora de vender o veículo” fala o presidente da ABLA.
A modalidade está se consolidando de maneira semelhante a outros serviços do gênero, de acordo com o presidente da ABLA. “É um novo nicho no aluguel de carros, que chama a atenção principalmente de pessoas que valorizam mais o uso que a posse”, pontua Junior.
Assim, na prática, se trata de um aluguel de longo prazo para pessoas físicas. Ou seja, em vez de adquirir um veículo, a pessoa o aluga por um, dois ou até três anos. Por fim, quando encerra o contrato, é possível devolver o carro ou renovar a assinatura.
Também de acordo com a ABLA, na modalidade por assinatura podem ser alugados desde os modelos mais básicos – os chamados veículos de entrada, até os mais equipados e luxuosos. “Estamos diante de uma mudança de cultura, que rapidamente cai no gosto do brasileiro”, conclui o presidente da Associação.
Fonte: Garagem 360 – por Erica Franco