Revisão do carro deve ser feita nas férias ou o ano todo; saiba qual a melhor opção

O cenário ideal para realizar a manutenção e revisão do carro seria determinar um plano de cuidados periódicos para evitar problemas em seu funcionamento, como o agravamento de um dano já existente. Isso, porém, nem sempre acontece porque muitos motoristas deixam para fazer o check-up do seu veículo apenas nas revisões de férias.

Com a ajuda do especialista Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK do Brasil, trazemos esclarecimentos sobre qual é a melhor forma de cuidar do seu carro. Confira.

Revisão do carro: férias x manutenção periódica

“Nada mais errado do que deixar tudo para as férias”, afirma Mori. Segundo o especialista, o aconselhável é sempre manter o veículo revisado e pronto para uso durante todo o ano, tornando a revisão de férias secundária. 

“A revisão de férias existe como precaução para quem não realiza a manutenção periódica e o ideal é manter esses cuidados de forma constante, proporcionando uma rotina segura para todos e evitando maiores dores de cabeça”, explica Mori. “As montadoras já oferecem o plano de manutenção específico para o seu veículo dentro de seus manuais”, ressalta.

Cuidados podem ser tomados pelo próprio motorista

A revisão de férias está relacionada ao trabalho de profissionais especializados. Porém, alguns cuidados podem ser tomados pelo próprio motorista. O especialista relaciona fatores que influenciam na boa performance de um veículo e que demandam verificação constante:

  • Calibragem dos pneus e do estepe:
  • Condições das palhetas do limpador de para-brisa;
  • Funcionamento de todas as luzes do veículo – faróis, lanternas, luz de ré 
  • Ruídos anormais em pisos irregulares; 
  • Nível do líquido de arrefecimento; 
  • Reservatórios de limpador de para-brisa e fluido de freio.

“São fatores que podem ser avaliados de forma rápida e sem exigir grandes conhecimentos. Caso note alguma irregularidade, você deve procurar o auxílio de um profissional”, recomenda Mori.

Em paralelo, há condições de rotina – como a utilização do carro em trechos curtos ou de trânsito intenso e a falta de uso do veículo – que são consideradas normais pelos proprietários. Porém, na realidade, são classificadas pelas montadoras como situações de uso severo. 

“Nesses casos, o cliente deve verificar a condição e consultar seu plano de manutenção preventiva – aconselhado pela montadora no manual do veículo – para seguir as sugestões por quilometragem e tempo de uso”, afirma.

Plano de revisões periódicas

Diante desse cenário, é importante determinar um plano de revisões periódicas, o que evitaria diversos problemas no funcionamento do veículo. “Além de todas essas questões, o motorista deve se atentar a ruídos e anormalidades, e evitar tanto o trânsito intenso optando por caminhos que exijam menos esforço, quanto a falta de uso do automóvel por longos períodos e, se necessário, procurar um profissional que possa auxiliá-lo”, explica o especialista.

De forma preventiva, as velas de ignição devem ser verificadas anualmente ou a cada 10.000 km. “Assim podemos avaliar o seu desgaste, identificar algum problema como queima de óleo ou infiltração de fluido de arrefecimento na câmara de combustão e até mesmo identificar o uso de combustível de má qualidade, pela presença de resíduo nas velas”, ressalta Hiromori Mori.

Fonte: Garagem 360º

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