Renault Kwid é o modelo mais acessível da lista que tem também modelos de marcas chinesas.
O recente lançamento do BYD Dolphin Mini pode ter frustrado algumas pessoas que esperavam por um preço menor. Após rumores de que o novo modelo da marca chinesa seria vendido por menos de R$ 100 mil, o subcompacto estreou no Brasil por R$ 115.800.
Isso, porém, não impediu que ele se tornasse o carro elétrico mais vendido do país em março, batendo seu “primo” Dolphin com certa margem.
Independentemente disso, fato é que os carros elétricos estão um pouco mais acessíveis para quem deseja trocar de carro. A Automotive Business separou uma lista com os 10 carros elétricos mais baratos à venda no mercado brasileiro em 2024.
Na iminência da estreia do Dolphin Mini, a Renault decidiu baixar substancialmente o preço do Kwid E-Tech. Em vez dos R$ 123 mil cobrados anteriormente, a fabricante passou a vendê-lo por R$ 99.990.
O Kwid tem 65 cv e 11,5 kgfm de torque máximo, impulsionado por uma bateria de 26,7 kWh que resulta em autonomia de apenas 185 km.
Mesmo com a decepção de parte dos interessados no Dolphin Mini, o modelo é uma das opções mais acessíveis e interessantes vendidas no Brasil. Por R$ 115.800, o carro tem bateria de bons 38,8 kWh, que resulta em 280 km de alcance pelo ciclo PBEV.
Bem equipado, o Dolphin Mini sai de fábrica com seis airbags, faróis e lanternas de LED, rodas de liga leve de 16 polegadas, central multimídia com tela de 10,1 polegadas e piloto automático, entre outros equipamentos.
O iCar é o carro mais barato da Caoa Chery no Brasil. Mesmo com apenas 3,20 metros de comprimento, ele tem quatro lugares – embora o espaço no banco traseiro seja tão pequeno quanto as dimensões do carro.
Com bateria de 30,8 kWh, o iCar pode rodar até 197 km de acordo com o ciclo PBEV. Assim como o conterrâneo Dolphin Mini, é bem equipado, com itens como central multimídia com tela de 10,25″, ar-condicionado digital, carregador de celular por indução, bancos dianteiros com regulagens elétricas, teto panorâmico e câmera de ré.
Antes um dos carros elétricos mais acessíveis do Brasil, o JAC E-JS1 agora é o quarto mais barato do país, ao preço de R$ 126.900.
Usa bateria de 30,2 kWh e tem 161 km de autonomia. Também oferece uma generosa lista de equipamentos, com direito a faróis de LED, multimídia com tela tátil de 10,25 polegadas, painel de instrumentos digital, sensores de estacionamento traseiros, carregador de celular por indução e câmera de ré.
A grande quantidade de Dolphin rodando pelas grandes cidades atesta o sucesso do modelo da BYD. Partindo de R$ 149.800, ele se destaca pelo ótimo espaço interno no banco de trás, fruto da boa distância entre-eixos de 2,60 m.
A bateria de 44,9 kWh lhe garante alcance de até 291 km. Na lista de equipamentos, seis airbags, câmera com visão em 360° graus, painel digital, central multimídia com tela de 12,8″, faróis com acendimento automático e iluminação full-LED e ar-condicionado digital, entre outros.
A GWM foi ousada ao posicionar o Ora 03 Skin na faixa dos R$ 150 mil. Além de custar o mesmo que o Dolphin, tem motor bem mais potente (171 cv) e design bastante diferente. A autonomia, porém, é menor: são 232 km, contra 291 km do BYD.
O Ora 03 Skin é vendido com sete airbags, painel digital de 10,25″, central multimídia também com tela de 10,25″ e suporte a Android Auto e Apple CarPlay sem fios, câmera 360°, frenagem autônoma de emergência, piloto automático adaptativo e sensor de pontos cegos.
O Kona é, por enquanto, o único carro elétrico vendido pela Hyundai no Brasil. Apesar de ser importado da Europa, o SUV é negociado por competitivos R$ 189.990. O lado ruim é que o modelo já foi descontinuado lá fora, e o mesmo deve acontecer por aqui em breve.
Com 136 cv, só tem autonomia menor do que o Dolphin: 252 km. O Kona também é bem equipado, com direito a itens como seis airbags, piloto automático adaptativo, sensor de pontos cegos, assistente de permanência em faixa de rolamento, central multimídia com tela de 10,25″ e suporte a Android Auto e Apple CarPlay e head-up display.
O Seres 3 é o modelo mais barato da marca chinesa por aqui. Custa R$ 199.990 e tem autonomia de 206 km – pouco se comparado com alguns modelos desta lista. A rede de concessionárias também é bastante enxuta, mas a promessa é de que novos pontos de venda sejam abertos em breve.
A lista de equipamentos inclui seis airbags, central multimídia com tela de 10 polegadas, carregador de celular por indução, câmera com visão 360°, painel de instrumentos digital e teto solar panorâmico.
O 500e é o único automóvel de passeio da Fiat movido a eletricidade vendido no Brasil – a marca ainda oferece o furgão e-Scudo. Com autonomia de até 227 km segundo o PBEV, o modelo carrega o charme nostálgico do clássico 500, mas o preço de R$ 214.990 faz com que fique distante da briga pela liderança de vendas.
Entre os itens de série, o 500e tem multimídia com tela de 10,25″ e conexão com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, carregador de celular por indução, painel de instrumentos digital de 7″, piloto automático adaptativo, câmera de ré, assistente de permanência em faixa de rolagem e até um curioso sistema que toca um trecho da música tema do filme “Amarcord”, de Federico Fellini, enquanto o veículo roda.
O Yuan Plus é o maior carro elétrico desta lista – e o 10º mais barato também. Para levá-lo para casa, a BYD cobra R$ 229.800. O motor de 204 cv e a bateria de 60,4 kWh são compartilhados com o Dolphin Plus.
Para fazer jus ao preço mais elevado, o Yuan Plus vem com uma lista de equipamentos mais generosa. Entre os itens, seis airbags, central multimídia com display de 12,8″, instrumentos com tela de 5″, rodas de liga leve de 18″, assistente de permanência em faixa, câmera 360°, piloto automático adaptativo e bancos dianteiros com regulagens elétricas.
Fonte: Automotive Business
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