Lucro da Locamerica sobe 30% no 2º trimestre e frota de 43.004 mil veículos.

SÃO PAULO  –  A companhia de aluguel de veículos Locamerica encerrou o segundo trimestre de 2017 com um lucro líquido de R$ 9,866 milhões, o que corresponde a uma alta de 30,2% em relação aos R$ 7,578 milhões apurados no mesmo intervalo do ano passado.

A receita líquida da empresa cresceu 13,2% na mesma base de comparação, somando R$ 216,5 milhões. Deste montante, destaque para a receita obtida com o segmento de seminovos, que cresceu 30,3% entre os períodos, para R$ 115 milhões — o resultado compensou a queda de 1,5% na receita da divisão de locação, que totalizou R$ 101,6 milhões.

Em seu release de resultados, a Locamerica ressalta que o volume de carros vendidos no segmento de seminovos cresceu 9,7% entre os períodos, o que fez com que o lucro bruto da divisão chegasse a R$ 14 milhões no trimestre, um crescimento de 213,1% na mesma base de comparação.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) chegou a R$ 62,3 milhões entre abril e junho deste ano, recuando 0,7% ante o segundo trimestre de 2016. A margem Ebitda melhorou 0,5 ponto porcentual (p.p.), para 61,3%.

O resultado operacional (Ebit) melhorou 9,6% entre os intervalos, para R$ 40,9 milhões, com margem passando de 37,3% para 40,9%.

Em seu relatório de resultados trimestrais, a Locamerica ressalta que os impactos da incorporação da Auto Ricci, ocorrida em 11 de maio, foram contabilizados na linha “resultado de equivalência patrimonial”, totalizando R$ 1,932 milhão positivo.

Desconsiderando a contribuição da Ricci e as despesas não recorrentes com a transação, o lucro líquido da Locamerica no trimestre chegou a R$ 12,6 milhões, um aumento de 66,4%. Nessas bases, o Ebitda somou R$ 65,5 milhões, crescendo 4,4% ante o mesmo intervalo de 2016, com margem em 64,5%.

Segundo a Locamerica, a margem Ebitda recorrente de 64,5% é a maior já registrada na história da companhia. “O crescimento do resultado foi fruto da expansão de margens e rentabilidade”, diz a empresa.

Ao fim de junho deste ano, a frota da empresa era de 43,004 mil veículos, uma alta de 55,7% ante o mesmo intervalo de 2016.

Por Valor Econômico