“Boné Alerta”, da Ford, avisa quando é hora de descansar antes de seguir viagem

A Ford Caminhões apresenta na Fenatran uma criação que simboliza o espírito de inovação da marca pioneira do setor no Brasil. É o Boné Alerta, que à primeira vista parece um boné comum, mas consegue interpretar os movimentos de cabeça do motorista através de sensores e avisa quando ele está com sono para fazer uma parada de descanso. O alerta é feito por três tipos de sinais: vibratório, visual e sonoro.

A criação do acessório foi precedida de um estudo para identificar os movimentos do caminhoneiro que fazem parte da sua rotina normal de trabalho e os que indicam sono. Essa base de dados depois foi transferida para a unidade central de processamento do boné, que funciona conectada a um acelerômetro e um giroscópio para identificar cada tipo de situação.

“A Ford é a primeira montadora a pensar em um ‘wearable’ (tecnologia de vestir) para utilização enquanto o motorista está ao volante e que pode contribuir na prevenção de acidentes. Dessa forma, reforçamos nosso compromisso de trazer tecnologia embarcada não só nos veículos, mas também em acessórios capazes de facilitar a vida do motorista, e o foco na segurança como prioridade nos nossos investimentos em tecnologia”, disse Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul.

O Boné Alerta da Ford foi testado durante oito meses por um grupo selecionado de motoristas, por mais de 5.000 km em condições reais de rodagem. Ele também foi apresentado a especialistas da área de segurança de tráfego e estudos do sono, que reconheceram o seu potencial para auxiliar na prevenção de acidentes nas estradas.

O protótipo se encontra em fase de testes, com vistas ao processo seguinte de patenteamento e certificação, e ainda não há planos para a sua produção e comercialização no curto e médio prazo. Mas a Ford mostrou interesse em dividir essa tecnologia com parceiros e clientes para avançar no seu desenvolvimento e viabilizar a sua introdução no mercado.

https://youtu.be/wr-ctVrAcRU

Perfil do caminhoneiro

A pesquisa do perfil dos caminhoneiros realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 2016 revela que mais de 60% desses profissionais consideram a profissão perigosa. Eles rodam em média cerca de 10.000 km por mês e cerca de 45% já receberam a oferta de algum tipo de droga ou substâncias ilícitas, principalmente em postos de combustível. Além disso, mais de 11% se envolveram em pelo menos um acidente nos últimos dois anos.

Esses dados são um indicador do nível alto de estresse da profissão e o potencial do Boné de Alerta de contribuir para os caminhoneiros terem uma direção mais segura. A pesquisa mostra também que esses profissionais têm em média idade de 44 anos e atuam na profissão há 18 anos. Já a idade média dos caminhões utilizados é de quase 14 anos.

Suas principais preocupações são o custo do combustível (46,4%), valor baixo do frete em relação aos custos (40,1%) e assaltos e roubos (37,6%). Como pontos positivos da atividade, eles citam principalmente a possibilidade de conhecer novos lugares (47%) e conhecer novas pessoas (33%).

Por Imprensa Ford

 

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